29 novembro 2011

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
a voar .

Miguel Torga 1907-1995

Pois, ando desiludido com o mundo em particular, mas com a vida em geral não.

24 novembro 2011

Fazer ou não fazer greve?



                Indignado e em greve estou, contra as medidas de austeridade, contra a inúmeras injustiças socias, contra os corruptos que não são presos, contra os bancários que nos assaltam, contra as televisões que nos empobrecem o espirito e até estou indignado contra um galo que canto uma hora antes de acordar. Pois, mas  isto já não há volta a dar .
                Infelizmente, já está em queda a civilização ocidental. A industrialização já  não produz empregos suficientes ; o capitalismo cresceu tanto fazendo desaparecer o dinheiro, distribuí-lo agora justamente é impossível. A globalização neoliberal acabará por reclamar para as grandes  empresas o resto dos recursos através do consumismo desenfreado . As democracias europeias estão a definhar nas mãos dos bancos, a representatividade e o pluralismo dos povos nas Assembleias não existem
                Resta-nos preparar as próximas geração para sobreviverem.
                E ainda  resta para alguns a utopia 

15 novembro 2011

E depois da tomada de Posse do Governo Regional

Tangerinas

E depois da tomada de Posse
                Imaginemos que o governo regional da madeira irá ter que reduzir 15% nas despesas já e só para ano 2012. A espectativa do preocupado povo madeirense é esta: onde é que o governo vai cortar? Pois, como var cortar nas despesas já todos nós sabemos: aumento de impostos, redução nos ordenados, despedimentos, redução ou eliminação de subsídios e não investimentos. O povo sabe então que dificilmente viveremos como dantes e sabe por  experiência próprio os métodos de redução de despesa, não sabe é onde irá recair ou melhor a quem irá afetar. Alguém diria que o povo paga sempre a crise. Sim, mas nunca ouvi ninguém como o nome de povo.
                Dirigentes de associações: - os cortes nos subsídios aos clubes desportivos e demais associação nem pensar, pois colocará em causa a sua função social e de formação.
Diretores de escolas – Já não podem reduzir mais, só se for com despedimentos de professores;
               Autárquicas  - precisamos é de mais dinheiro para pagar as nossas dividas, o corte nesta área é impensável;
               Médicos: Aumentem as taxas aos doentes e despeçam os enfermeiros porque são muitos. E quem estiver á rasca  vai para o privado;
               Dirigentes políticos e empresariais. Não cortem nas subvenções aos partidos, pois são importantes para as campanhas eleitorais e para a democracia;
               Juízes:-
               Reformados:  Não me cortem na(s) reforma(s) porque trabalhei uma vida para isto e além disto as reformas são pagas pelo governo central.
               Rendimento mínimo: O meu subsídio também vem do continente.
               Falsos inválidos: O meu também.
               Manjedoura: Concordo que cortem em todos, logo que não me afete para mim está bom.
Eis a verdadeira questão a fazer : onde é que o governo regional vai cortar para que reduza a despesa já no orçamento para 2012. 

09 novembro 2011

Assembleia Legislativa Regional : Tomada de Posse


Anedota:
Ao passar pelas ruas do Funchal, ouvi dois Madeirenses a falar do ardo trabalho dos deputados na Assembleia Legislativa Regional:
- um dia deste vou até à Assembleia e deito lá uma bomba.
- Amigo, não faças nada disso, olha que a bomba ainda te arrebenta nas mãos.

05 novembro 2011

todos nós somos gregos



                Se a Grécia pariu a cultura ocidental, sendo pois o berço da europa, tem legitimidade histórica para destruir a ditadura do capitalismo e reiniciar a democracia. Quanto será a divida cultural apresentada pelos países em relação à Grécia. Imaginemos toda a imensa herança grega contada nas bolsas de valores. Imaginemos todas as universidades, escolas, ciências, filosofias, e demais instituições e correntes a pagarem um imposto por estarem a usufruir de um bem ancoradouro de muitas sociedades.