29 setembro 2010

Senhoras e senhores passageiros ...

Senhoras e senhores passageiros de Portugal, façam o favor de apertar  bem os cintos, pois vamos entrar numa zona de grande turbulência.

28 setembro 2010

Carta aberta ao Presidente da República

Caro Cavaco Silva



Por arrastamento burocrático e partidário de vícios e incompetências, Portugal tornou-se num país sem identidade e sem rumo, numa decadência de valores a todos os níveis. Em chuvas de ideias e criticas sem correspondência e sem consequências, pois o marasmo tornou-se cíclico e sem saída. Luzes ao fundo dos túneis, veredas desenhadas numa encruzilhada, parados todos apontam para soluções de emagrecimento do estado.

O emagrecimento do estado deve sem dúvida começar e incidir sobretudo em quatro vértices do quadrado que se tornou Portugal: na política, na justiça, nos Jornalismo e no meio empresarial. Quatro áreas que por serem intocáveis e impunes devem sofrerem uma intervenção decisiva , por uma questão de exemplo e de justiça. Áreas que formam um pacto de estabilidade entre elas onde ninguém é preso, onde todos ganham grandes ordenados e publicitam-se, legalizam-se, e financiam-se uns aos outros é no fundo um quadrado promíscuo que chupa legalmente os dinheiros do estado.

Os políticos: deputados, ministros, secretários, sub-secretários, assessores, embaixadores, cônsules, governadores, directores regionais, presidentes de câmaras, vereadores e os demais ilustres esbanjadores do horário público.

É inadmissível e vergonhoso que num país que se diz civilizado e europeu, cujo ordenado mínimo não ultrapassa os quinhentos euros, continua-se a esbanjar milhões em mordomias e caprichos de deslocações, de representações , de carros de luxo, de assessores, de motoristas de seguranças e de mais outros mil e uma coisas insignificantes e despensáveis. Qualquer pai ou mãe de família sabe que se for para cortar no orçamento, não vai cortar nas coisas básicas: Educação e Saúde.

Se o exemplo de sacrifico não vem de cima, dos ministros dos deputados, dos presidentes de câmara, de vereadores e outras de mais funções de altos cargos políticos, vai vir do simples português que ganha quinhentos euros?

É inadmissível e vergonhoso que num país que se diz civilizado e europeu, continue a adjudicar obras que depois de estarem concluídas custam o dobro ou o triplo aos portugueses. Obras que levam anos e anos a discutirem-se, faz-se ou não se faz, que no andamento da burocracia e infindáveis pareceres colhem o pó de várias primaveras. Obras, serviços ou bens que afinal custam mais caros porque muito dinheiro já foi inconscientemente espalhado pelo quadrado, sem ninguém ser denunciado, condenado e responsabilizado.

Urge, a substituição imediata dos políticos incompetentes, partidarizados, cheios de caprichos que dizem que isto vai melhorar , quando todo fica na mesma, por políticos técnicos, mesmo que sejam estrangeiros, que sirvam os portugueses e não se sirvam a si próprios.

Justiça/ procuradores, juristas e restantes legalizadores da corrupção.

É inadmissível e vergonhoso que num país que se diz civilizado e europeu, se liberte pedófilos e violadores, que nunca se condena os grandes, onde se perdoam os desfalques financeiros e onde a culpa morre sempre solteira. Um estado de direito que coloca o sector da justiça num pedestal em que ninguém pode apontar o dedo, avaliar e julgar. Os tribunais substituíram as igrejas e os juízes, magistrados e os procuradores são os padres, os frades da idade média com os seus dogmas, as suas mordomias ( carros, altos ordenado, grandes reformas, férias, etc.) e as suas palavras estão acima da lei. Eís os meritíssimos navegadores que remam o barco conforme o vento que sopra nas velas.

É aqui que nasce a justiça social e a cidadania, do respeito pelas leis pelo cumprimento dos deveres e obrigações. Quando constatámos que é preso o individuo do ordenado mínimo nacional por roubar uma fruta para matar a fome e nunca são julgados os grandes desvios financeiros, o valor da justiça cai todo por terra.

Jornalismo: directores, apresentadores, publicitários e demais palhaços ou vedetas dos média.

É inadmissível e vergonhoso que num país que se diz civilizado e europeu, mantenha apresentadores parvos a ganharem muito dinheiro.

Toda uma máquina de entretimento, desde a publicidade, passando pela ficção até aos noticiários, cúmplice do estado de coisas, que tem como única função manipular a opinião pública conforme os interesses implantados pelo quadrado. Um poder que é utilizado para arrebanhar e empobrecer gerações de portugueses em hábitos fúteis. Não existe um jornalismo sério , interventivo, investigador, pedagógico e sobretudo realista. Eís a parte do quadrado das aparências que vive de luxo e que também nunca é atacada.

Empresários: gestores de empresas estatuais, bancários e restantes chupistas.

É inadmissível e vergonhoso que num país que se diz civilizado e europeu, gestores de empresas do estado ganhem pipas de massa,

Uma medida digna, justa, exemplar no corte da despesa pública era definir por lei que nenhum individuo que trabalhe para o estado ganhe mais que o presidente da republica. Outra medida devia estabelecer que não é permitido as pessoas acumularem a reforma com o ordenado. Ah mas no privado ganha-se mais? Ok, se ganha mais no privado o que estão a fazer no público.

E eis o quadrado gordo e esbanjador que é Portugal. Pois o estado tem de emagrecer nestes quatro sectores e não nos outros sectores, porque esses, além de serem vitais já estão magros por exemplo a saúde, a educação e a segurança social. Um dia ouvi na antena 1 uma expressão que define o que se passa no país: o Estado português está a ser domina por uma cambada de babuínos, que em pleno ano 2010 ainda se preparam para esfolar o povo. O estado deve emagrecer nas partes em que está gordo, no esbanjamento, nos caprichos, nos prémios, nas regalias nas futilidades e não nas coisas que são básicas. Isto é elementar, qualquer governante de qualquer casa sabe isso.

Pois, pior que o caminho da crise financeira é o caminho da crise de identidade e a falta de rumo.





Carta enviada à Presidência da República através daqui

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21 setembro 2010

Ainda a bagunçar : Vender a Madeira para pagar a divida.

(Imagem retirada da net)

      A crise, o endividamento externo e o que mais me afecta o meu ordenado que nunca cresce, ou seja, o aglomerado de problemas financeiros poderia ser resolvido com a venda do arquipélago da Madeira.
      O parceiro prioritário deste negócio seria os espanhóis. Em primeiro lugar porque são nossos vizinhos, ia ser mais uma ilha para o Arquipélago das Canárias e depois mantinha-se o estado de pertencentes à Península Ibérica e às Regiões Ultraperiféricas da Europa
      Depois se o negócio não se concretizar-se fazíamos promoções lá fora e lançando um concurso internacional: por exemplo pague a ilha da Madeira e leve o Porto Santo de graça. Outro exemplo: vende-se Arquipélago em excelente estado com o extra da Floresta Laurissilva.
      O ideal seria para os norte americanos, porque seria uma paragem para descansar e comer um donut, um hambúrguer e uma Coca-Cola e, restabelecidas as energias, lá iam os policias do mudo procurar o Bin Ladem lá para as grutas do Afeganistão ou do Iraque. A Madeira era também o ideal para fazer filmes, devido aos ricos cenários naturais e aos diversos tipos de figurantes.

Nota bem: o Cristiano Ronaldo não está incluído porque pertence ao Real Madrid.

18 setembro 2010

Bagunça total : Calos Cruz para treinador da Selecção.

Como o país vai numa tal bagunça, porque não bagunçar isto mais um pouco.


Não temos treinador na Selecção Portuguesa, visto que o Carlos Queirós foi condenado, suspenso e demitido e temos o Carlos Cruz inocente, sem fazer nada. Então devíamos colocar o Cruz a treinar a Selecção, numa táctica de ginástica judicial, mantendo um Carlos à frente da Selecção Nacional.

Quanto ao Mourinho, poderia vir a Portugal fazer uma novela ou duas na televisão portuguesa.

No que diz respeito à divida pública da gorda porca, que afunda-se hora a hora, mantinha os mesmos, porque maior bagunça que os nossos políticos estão a fazer, dificilmente alguém fazia melhor.

07 setembro 2010

de volta

Vou trabalhar e a minha preocupação é arranjar a resposta para a seguinte pergunta:



- Então como foram as tuas férias?


Será que as pessoas não podiam perguntar o seguinte:


- Se estavas bem de férias porque vens trabalhar?