27 novembro 2007

querido DN Madeira


Querido Diário de Notícias da Madeira


- Alfredo sai já da casa de banho que a mãe quer tomar banho.
- Não posso, estou a ver o Diário.
“Eu sou o Alfredo , tenho 16 anos e venho por este meio agradecer ao diário de notícias pelas imagens disponibilizadas no dia 25 de Novembro nas páginas 32 e 33 , das quais obtive um bom proveito ( Ah! A minha irmã ampliou uma das imagens e fez um poster para o seu quarto). Espero que continuem com essa forma de serviço público e que principalmente daqui a um mês repitam a dose, mas a cores, porque é natal.
Mais informo que vou deixar de comprar a revista playboy, nem a Maxmen. A vós um muito obrigado.

Grato pela atenção, agradeço antecipadamente.



Alfredo”

23 novembro 2007

Opinião I

Texto( "Salazar ou Salazarismo") publicado a 30 de Março 2007, Diário de Notícias - Cartas do Leitor.
Para ler melhor clique na imagem.

22 novembro 2007

21 novembro 2007

Pensamento II

Eu sou apenas um ser provisório que ocupa espaço num determinado lugar e num determinado momento.

18 novembro 2007

Banana


No ano passado, num dia solarengo, um amigo meu, “o Magrinho”, disse-me:
- Vamos jogar ao Euro milhões.
- Eu em vez de gastar dinheiro no jogo, vou plantar uma bananeira – Respondi-lhe assim e foi plantar a bananeira, enquanto “o Magrinho” foi jogar o jogo.
Passado então algum tempo eis o resultado na imagem.

16 novembro 2007

14 novembro 2007

Braga 3 - Sporting 0


Foi demasiadamente justo.

08 novembro 2007

Sporting 2 - Roma 2

Foi demasiadamente injusto.

01 novembro 2007

Omenagem à hortografia



Omenagem à hortografia

Francisco José Viegas, Escritor


"A senhora menistra da Educação açegurou ao presidente da República que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente. Ou seja os erros hortográficos já vão contar para a avaliassão que esses testes pretendem efetuar. Vale a pena eisplicar o suçedido, depois de o responçável pelo gabinete de avaliassões do Menistério da Educação ter cido tão mal comprendido e, em alguns cazos, injustissado. Quando se trata de dar opiniões sobre educassão, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos.


Como se sabe, as chamadas provas de aferissão não são izames propriamente ditos limitão-se a aferir, a avaliar - sem o rigôr de uma prova onde a nota conta para paçar ou para xumbar ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o menistério da Educação recolha dados sobre a qualidade do encino e das iscólas, sobre o trabalho dos profeçores e sobre as competênssias e deficiênçias dos alunos.


Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros hortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes excandalisadas que julgaram estar em curso mais uma das expriências de mudernização do encino, em que o Menistério tem cido tão prodigo. Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi eisplicado, havia patamares no primeiro deles, intereçava ver se os alunos comprendiam e interpetavam corretamente um teisto que lhes era fornessido. Portantos, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros hortográficos, os sinais gráficos e quaisqueres outros erros de português excrito. Valorisando a competenssia interpetativa na primeira parte, entendiasse que uma ipotetica competenssia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevê-se uma compozição. Aí sim, os erros hortográficos seriam, digamos, contabilisados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalisados: á horas pra tudo, quer o Menistério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da hortografia.


Á, naturalmente, um prublema, que é o de comprender um teisto através de uma leitura com erros hortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inoçência, que escrever mal era pensar mal, interpetar mal, eisplicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliassão entende que um aluno pode dar erros hortográficos desde que tenha perssebido o essencial do teisto que comenta (mesmo que o teisto fornessido não com tenha erros hortográficos). Numa fase posterior, pedesse-lhe "Então, criançinha, agora escreve aí um teisto sem erros hortográficos." E, emendando a mão, como já pedesse-lhe para não dar erros, a criancinha não dá erros.


A questão é saber se as pessoas (os cidadões, os eleitores, os profeçores, "a comonidade educativa") querem que os alunos saião da iscóla a produzir abundãnssia de erros hortográficos, ou seja, se os erros hortográficos não téêm importânssia nenhuma - ou se tem. Não entendo como os alunos podem amostrar "que comprenderam" um teisto, eisplicando-o sem interesar a cantidade de erros hortográficos. Em primeiro lugar porque um erro hortográfico é um erro hortográfico, e não deve de haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um profeçor a deixar passar em branco os erros hortográficos é uma injustiça e um pressedente grave, além de uma desautorizassão do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliassão do Menistério quer saber como vão os alunos em matéria de competenssias, que trate de as avaliar com os instromentos que tem há mão sem desautorisar ou humilhar os profeçores.


Peçoalmente, comprendo a intensão. Sei que as provas de aferissão não contam para nota e hádem, mais tarde, ser modificadas. Paço a paço, a hortografia háde melhorar."


Francisco José Viegas escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras