24 junho 2007

planta - pepino

Dois amigos amigos passeavam pela estrada, percorrendo o seu caminho e falando sobre o trabalho e as suas dificuldades e as vantagens. O sol batia-lhes na testa como quando se aponta uma lupa ao papel para ver se o reflexo do sol pega lume. Derramava-se o animo do trabalho pela estrada abaixo, mas apresentava-se a fome na paisagem vindoura.
Passado algum tempo, os duas amigos encontraram uma árvore cheia de frutos e a vontade fez com que os dois fossem apanhar alguns frutos.
Um deles desloca-se até à árvore apanha alguns frutos de modo a saciar a sua vontade e continua a sua caminhada.
O outro amigo , com grande vontade e confiança , desloca-se em direcção à árvore e com um impulso decide sacudir a árvore. Esta estratégias fez com que os frutos obedecessem à teoria da gravidade, caindo alguns na sua cabeça e outros espalharam-se pelo chão.
Enquanto o primeiro amigo continuava no seu percurso calmamente, o outro deparou-se com outros afazeres tais como o trabalho de recolher todas as frutas com uma extrema dor de cabeça.

14 junho 2007

Anogueira

Eutou a ler
O meu livro preferido não é o Codigo Da Vinci, de DAN BROWN, nunca o li, nem o meu escritor preferido é Paulo Coelho. Estou a ler pela primeira vez na integra a obra de Ramalho Ortigão e Eça de Queirós, o meu escritor preferido, As Farpas.
Acho que o leitor tem o direito de ler ou não ler o que lhe apetecer, aliás um amigo meu dizia que o primeiro direito do leitor é comprar o livro e deitá-lo ao lixo se quiser.
Hoje comprei um livro que andava à procura e recomendo a sua leitura: A Mão de Sangue do escritor madeirense João Augusto de Ornelas.

07 junho 2007

Não tenho tempo.


“Não tenho tempo”

A desculpa mais esfarrapada que pode haver à face da terra é esta: “ não tenho tempo”. Quando dizemos que não temos tempo é porque talvez tenhamos uma vida muito ocupada, cheia de trabalho, reuniões, compromissos, deslocações para aqui e para ali. Estamos sempre atrasados, cheios de pressa, com um alto nível de stress e não podemos perder tempo. Parece que está na moda não ter tempo, faz-nos sentir ocupados, talvez úteis e importantes.
Quantas vezes acordamos e delimitamos as nossas tarefas para o dia ; quantas vezes programamos mil e uma coisa para fazer nas férias; e os fins-de-semana que começamos a planificar coisas já para a sexta à noite. E depois? Chegamos ao fim do dia e não fizemos nada e afirmámos com toda a convicção que o próximo dia será diferente. E no fim-de-semana aproveitamos a sexta para descansar, ver televisão por exemplo, chegando ao domingo de tarde surge o tédio pelo fim de semana que lá se foi e amanha é já dia de trabalho. E quando regressamos de férias e começamos a pensar no que iremos dizer a quem nos perguntar: o que fizeste nas férias?.
E por último, quando já não temos efectivamente tempo, somos já menos jovens, pensamos na nossa vida e cantamos: Oh tempo volta para trás…

03 junho 2007

O Clube


Cada vez torna-se mais difícil encontrar voluntariado para dirigentes desportista, sobretudo para clubes de pequena dimensão devido aos fracos orçamentos e à projecção ao nível da comunicação social. Estes mesmos clubes com fracos apoios económicos exigem do dirigente uma disponibilidade de esforços no arranjar de tempo e de instrumentos, de modo a fazer actividades que satisfaçam a sociedade. Próprios de um serviço publico não remunerado, o dirigente desportivo deve empenhar-se na defesa de ideais políticos, tais como a participação voluntária do cidadão nos eventos, a promoção de atitudes de lazer e de desporto regulares e positivas e a motivação dos cidadãos para a participação nas decisões politicas.