25 outubro 2011

Tempo perdido

Por mais que queira datar o que escrevo

Não encontro o tempo:

Nem hora, nem dia e nem mês.

Por mais que queira organizar o caos

Há sempre um vento que sopra.

Talvez deveria fechar a janela ou a porta;

Comprar um relógio, marcar o tempo, agendar a sorte e o azar, encaixotar.

Descer para baixo

Subir para cima

Voltar ao ventre.

 
ZJ

8 comentários:

Jorge disse...

É melhor viver sem calendários, sem relógios, não ter a noção do tempo...
Abraço

Janita disse...

Meu querido ( sei que não gostas que te trate assim...mas gosto eu) a beleza não tem data nem hora!

Não agendes nada nem encaixotes coisa nenhuma.
Deixa que as coisas fluam ao sabor do momento...nenhum tempo é perdido nem o caos se organiza.
Lindo poema!
beijinhos

Fê blue bird disse...

Estou de acordo com a Janita,
O tempo não nos deve controlar e muito menos podemos controlá-lo o melhor mesmo é deixar-mo-nos ir...

beijinhos

Catarina Reis disse...

Curioso esse poema, mas está giro. Beijos

Unknown disse...

gostei. kiss

Rogério G.V. Pereira disse...

Temos tempo
para lidar
com o contratempo
Subir para cima
Descer para baixo
ou
um passo atrás

Labuta
para a continua luta

Janita disse...

Espero que os ventos já soprem com mais brandura.
Tem um bom fim de semana.
beijinhos!

Tite disse...

Gostei da última.

Agora que recomeça o frio estaria lá muito bem.

Chuac!