29 setembro 2008

erva



O David anda à procura de algo para a sua casa, pensa que a está muito incompleta, falta embelezá-la com qualquer coisa de extravagante e pessoal. Logo de manhã, acorda e lavando a cara, veste-se de imediato, pega na carteira e vai buscar o seu carro. De gel no cabelo, liga o carro e parte a alta velocidade. Carros e mais carros encontra pelo caminho. É camiões que pela velhice ou pela teimosia não deixam ninguém passar, mas David apanhando boa visibilidade ultrapassa o arrogante camião. Chegando ao aeroporto, apanha um avião para Lisboa.
Lisboa, terra linda, a metrópole dos descobrimentos, capital de Portugal. “Aqui irei encontrar o que preciso”- murmurava o Madeirense. Saiu rapidamente do avião com a sua pasta e apanha um táxi para o Centro de Lisboa – pediu ao taxista para o deixar no Chiado.
O engarrafamento quase que o não deixa almoçar, a fome já apertava e parecia-lhe que o táxista o estava enganando. Porém, após meia hora de táxi, chegou por fim ao Chiado. Já no centro da cidade, perguntou a um transeunte – onde fica a casa da Madeira em Lisboa.
O transeunte chamava-se António e sabia bem onde ficava a Casa da Madeira, mas não sabia muito bem como chegar lá. Então , seguiu o seu caminho até à estação de comboio, deixando para trás um indivíduo que não conhecia de lado nenhum.

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