12 julho 2006

manjai I



Personificação Conceptual da Existência. Vivemos no mundo das ideias e não dos objectos, ou seja, não existe objectos, nem coisas, só existem conceitos. O objecto avião não existe, existe é o seu conceito, pois o avião por si só não sabe que existe, sendo assim a existência do avião surge do seu conceito. E aqui , o nosso relacionamento com o mundo passa pelos conceitos mentais que temos sobre os objectos. Toda a vivência humana é uma aplicação de conceitos, por exemplo não partimos do carro para movimentar uma pessoa , mas partindo do conceito de carro o indivíduo vai passear com o seu carro
Quanto aos animais , todos nós temos um conceito sobre cada animal e a partir daí podemos relacionar, obtendo vivências. E aqui podemos verificar que por vezes no mundo dos nossos conceitos obtemos personificações dos animais e mesmo dos objectos. A vida é uma personificação.
È só a partir dos nossos conceitos que damos vida as coisas e não ao contrário.
Quando observamos um pássaro a deslocar-se de um lado para o outro vimos apenas um movimento conceptual, pois essa acção na realidade não existe. Quando alguém conta-nos uma história é através dos conceitos que conseguimos compreendê-la. E nós vivemos no mundo dos conceitos , pois a própria janela não se questiona: eu não podia ser uma cadeira? O mundo real não passa de um absurdo, ou seja, não existe.
Pois, experimentem trocar o nome as coisas. Experimentem pensar no que as coisas pensam sobre nós.

03 julho 2006

Grande Ricardo


Grande Labrecas

02 julho 2006

Efémero

plantas 1 pepino



O pior para o pepino não é existir , é não saber que existe.
O nada – Pois , se após a morte nada existe , tudo acabou não tem sentido a vida. Pensemos sobre este assunto. Imaginemos o nada , o vácuo , nada existe nem um mínimo cabelo. Depois da morte será que nada existe? Esse ponto de vista do pós morte é demasiado duro para pensar, mas que alguém tem de justificar. Se cada um nasce, cresce e arranja uma imagem conceitual do mundo, no tempo e no espaço e, após a morte perde-se tudo. Pensar no vazio existencial é dramático. Pois nem o papel branco existe. E depois? Existe alguma existência divina ? Será que vamos voltar a existir? Onde? Como? E com que lembranças?